Calor que permanece no coração
O testemunho da Mafalda, que foi voluntária da AIP em Julho 2024 na Namaacha, no Colégio Maria Auxiliadora.
Falar de Moçambique, e em especial da Namaacha, é algo para mim, ingrato. Pois, nunca vou conseguir escrever tudo aquilo que senti, vivi, e aprendi, com aquelas meninas e jovens únicas. Estar em Moçambique, foi um desafio, a todos os níveis, e de certa forma, abriu-me horizontes para ver a vida de várias perspectivas. Desde o primeiro dia, e ao longo das seis semanas em que lá estive, fui recebida da maneira mais calorosa que podia ser, e esse calor permanece no meu coração até hoje.
Ir para o colégio das filhas de Maria Auxiliadora, foi muito mais do que aquilo que podia imaginar, foi partilhar com elas, e elas comigo, aprendizagens, rotinas, costumes, sentimentos, e desabafos, e isso tornou a experiência ainda mais gratificante, porque uniu-nos de uma maneira única.
Posso ainda não saber explicar o que foi para mim Moçambique, mas de uma coisa tenho a certeza, recebi muito mais das meninas da Namaacha, do que alguma vez lhes poderia ter dado.